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A Galeria Wilhelm Mihailovsky: A fotografia é uma extensão natural de mim

Wilhelm Mihailovsky nasceu em 1942. Fotógrafo, artista livre. Vive em Riga, Letónia. Trabalhou para as revistas MAKSLA e LITERATURA UN MAKSLA desde 1976. Co-editora e editora de arte do semanário BALTIJSKAJA GAZETA durante toda a sua existência 1991-1995 . Em 1979 a Federação Internacional de Arte Fotográfica atribuiu-lhe, o primeiro autor da URSS, o título de EXCELÊNCIA EFIAP.

1. Série Humanus. Inspiração. 1978

1. Série Humanus. Inspiração. 1978

– Wilhelm, lembro-me da minha impressão do teu trabalho desde a minha juventude, se não da minha infância: era acima de tudo alta arte sem estado ou ambiente social. Muitos dos meus pares aprenderam fotografia através das suas imagens. Quais foram os seus primeiros passos na profissão?

– Bem, nem sequer foram os passos, foi a sensação. A minha percepção era que eu era um homem livre desde o início, e esta liberdade de espírito veio-me naturalmente e facilmente – não tive de ultrapassar quaisquer obstáculos interiores. Deve ter vindo da linhagem da minha avó porque de alguma forma, muito cedo, comecei a orientar-me, e muitas coisas que se aprende ao longo da vida tornaram-se aparentes desde o início como um dado adquirido. É isso que posso dizer agora, analisando, voltando à minha infância, porque não trouxe nada à minha fundação na fotografia ou à minha atitude em relação à vida. Estava tudo previsto.

– Ou criado?

– Nutrido ou herdado – em qualquer caso, tudo é de Deus: tanto na criação como na vida. Não estou a falar de mim, estou a falar de toda a gente. Só consegui poupar energia e usando esta fundação, caminhar, saltar, rastejar, voar mais.

– Como é que começou a filmar?? É um técnico, sim? Um ITR comum..

– Sim, eu era engenheiro, e até trabalhei como engenheiro. Mas isso não importa. O importante é que me lembro de uma história que a nossa governanta me contou quando eu era criança: uma vez ela foi ao mercado e os ciganos disseram-lhe que vivia e interagia com um rapaz que tinha um grande futuro. Há, claro, um milhão de histórias deste tipo, mas fiquei com a sensação, não que eu fosse uma pessoa especial, escolhida por Deus, mas que podia potencialmente fazer algo. Esse foi o principal pivô. E depois veio o acidente: de repente percebi que era isso, que era um homem morto, porque amo, compreendo, sinto, mas profissionalmente não consigo expressar aquilo com que me preocupo. Tentei música, escrevi poemas, e desenhei – tudo estava errado. Então, sou um técnico, estou na casa dos trinta, não tenho nada, apenas alguns impulsos interiores. No fim de contas, parecia que a minha vida tinha acabado

– E depois..?

– E depois nasceu o meu filho e eu tive de lhe tirar uma fotografia, por isso tive a tradicional “caixa de sabão”.

– Que “saboneteira”? Na altura não tinham saboneteiras.

– Bem, “Smena”. Quando o meu filho tinha um ano de idade, tirei uma fotografia de uma família – o meu filho nos braços da sua mãe, depois todos nós juntos – eu, o meu pai e o meu filho, e depois a fotografia seguinte – o meu filho nos braços do meu pai. E esta fotografia, chamei-lhe “O que vais ser, meu”?”tornou-se o meu trabalho programático. A partir desse momento, nada mudou em mim como fotógrafo.

– Assim, desde o momento em que pegou na câmara até ao momento em que esta fotografia apareceu, alguns meses ou um ano de vida do seu filho tinham passado?

– Sim!

– Não estudou em lado nenhum?

– Tenho um diploma técnico, sem diploma de arte formal. Mas tenho várias academias onde estudei ao longo das décadas até agora: a Academia Hertz Frank, a Academia Ojārs Vācietis Poeta Popular Letão , a Academia Lenonika Antimonova artista gráfica , e a Academia Vija Artmane. Estas são as minhas pessoas muito próximas, espiritualmente amáveis, com as quais tenho um amor mútuo até à sepultura. E a menor das minhas preocupações é: “O que é que vou aprender?? “Posso ensiná-los a ver que o mundo é belo em todas as suas manifestações?”? – é essa a questão. Para mim.

– Onde a imprimiu, onde a desenvolveu??

– Impresso? A minha mulher e eu vivemos num quarto não aquecido durante o nosso primeiro ano. Foram para a cama à noite e, de manhã, o revelador estava coberto de gelo. Foi assim que as minhas primeiras fotografias foram tiradas. A primeira lupa foi a mais barata – UP-2. Ainda estou a escrever, não preciso de mais nenhum. Medi a temperatura do revelador com o meu dedo, não tinha um termómetro. E depois olha-se: o filme é preto, é assim que se aprende. Costumava passar fotos por cima de uma porta de armário, tudo colava, arrancava-as e depois raspava-as..

– Esta foto do meu avô com o seu filho é a única fotografia?

– O único.

– Por isso, quando o tomou, não o viu? Porque, caso contrário, fá-lo-ia novamente.

– Não! O fotógrafo vê mais do que a natureza nos dá.

– Bem, se visse que atirou bem, teria feito algumas tomadas? Por alguma razão, tomei-o, mas por alguma razão não reparei? A nível interno, não o senti?

– O computador biológico interno executa programas que a tecnologia e a ciência modernas não permitem. Estou espantado: de onde veio?? E os cientistas estão espantados porque ainda não conseguem simular este computador chamado cérebro. Não temos ideia do que somos capazes de fazer. Porque, nesse momento criativo, vive-se toda a vida.

– Sim. Mas tem de concordar que isso acontece frequentemente para que dispare e sinta: uau, acho que já o encontrei! E estás a repeti-lo. Tem, digamos, seis ou dez filmagens de aproximadamente a mesma coisa em filme, e pode escolher entre elas. E, por vezes, dá-se uma oportunidade e pensa-se que é óptimo, mas não é nada. E porque não reparou nisso, não tentou repeti-lo??!

– E posso ter lapsos puramente técnicos em, por exemplo, exposição, nitidez. Tenho de duplicar para sustentar a minha ignorância tecnológica. Mas se isso acontecesse, eu poderia senti-lo imediatamente. Houve algum tipo de flash que me fixou, esta imagem, este estado. Muitas vezes estás errado… Mas as altas pontuações que eu próprio julguei, e subsequentemente outras, foram inconfundíveis. Por isso não adiei por muito tempo e depois retirei um negativo e – TUDO! Tudo acontece de uma só vez, instantaneamente, como um flash cósmico.

– Viveu e ainda vive numa cidade muito fotográfica. Para a União Soviética, Riga e Vilnius são as cidades de base para a fotografia artística. A vida fotográfica de Riga influenciou-o de alguma forma??

– Claro que sim! Fui membro do clube fotográfico de Riga, vim com uma foto “Como vais ser, meu??” imprimindo pela primeira vez um cartão 18×24. Fui aceite. E no Outono, quando terminou a época activa de Verão para fotógrafos amadores, houve uma exposição anónima: o clube tinha uma tradição de colocar fotografias por número, e depois discuti-las durante a noite, argumentando, expressando as suas opiniões para facilitar as críticas – nem todos podiam dizer a um colega que a sua fotografia era má. Depois, no final, os votos foram recolhidos. Todos anotaram o número das fotos num pedaço de papel e votaram. E verificou-se que a mina era a melhor. E depois de algum tempo Gunnar Binde chegou. Ele estava a preparar um programa de televisão sobre fotografia e seleccionou cinco ou sete imagens pelo que pensava serem autores diferentes, mas afinal quatro delas eram minhas. Não aconteceu da noite para o dia, após cerca de um ano ou mais, quando entrei para o clube.

– Assim, Binde tornou-se o padrinho?

– Tecnicamente sim, mas ideologicamente não. Somos os mais fervorosos opositores na fotografia. Quando nos encontramos agora, as faíscas voam: não estamos na mesma página de muitas maneiras. Temos uma relação muito respeitosa, mas temos perspectivas muito diferentes.

– O clube fotográfico de Riga deu-lhe algo?

– No início, durante um ano e meio, quando eu precisava de sentir. Depois aborreci-me e fiquei doente porque só conseguia pensar em que tiras, que papel, que revelador, que aparelho, e que lente usar. Eu não estava interessado. Estava interessado no desenvolvimento do pensamento através da fotografia.

– E devido a isso, que estava interessado em “desenvolver o pensamento através da fotografia”, entrou na fotografia complicada e tecnológica?

– Sim. Porque naquele momento, talvez eu não sentisse a realidade, a profundidade da mesma, a minha vida real era muito escassa. Tenho estado a trabalhar, e tenho usado as minhas noites para escrever, para inventar. A minha família desenvolveu-se muito rapidamente. Um filho, depois uma filha, outro filho, outro filho. Tenho quatro filhos queridos. E o nascimento de cada um destes tipos marcou uma época diferente para mim. O nascimento de uma filha determinou a criação da fotografia de montagem.

– Porquê??

– Não sei! Foi apenas uma coincidência. Vivemos com crianças pequenas à beira-mar na foz do rio Lielupa durante vários verões. Eu estava a filmar desde a Primavera até ao Outono. Este é o lugar mais belo de Jurmala: o mar, o rio, a floresta, as crianças, a natureza, a limpeza, e o céu, que não é visto como uma parte do espaço. E provavelmente devido a esse espaço há movimentos de pensamento espantosos, que depois são incorporados nas minhas montagens..

– E aqui, por exemplo, está uma fotografia com uma multidão. A forma como ela nasceu? Uma ideia nasceu na sua cabeça, ou algo aconteceu de repente enquanto estava a dactilografar?

– Chama-se “A TRANSIÇÃO”. Alimentei este trabalho durante mais de um ano, sentindo o movimento interior da massa amorfa das pessoas.

– Que ano é este??

– Setenta e cinco. Em 74, já estava a sentir o espaço da fotografia a partir de dentro, mas não tinha qualquer encarnação visual. Eu estava a filmar, e tinha de ter algum tipo de movimento. Filmei intencionalmente indo para o meio de pessoas, estádios, estações de comboio.

– filmando o movimento da multidão?

– Eu tentei, sim. Mas não foi só isso. E depois dei por mim em Leninegrado no Outono. E em Nevsky, há estes metropolitanos sem degraus, tão suaves..

– Como uma arraia.

– Sim! E eu senti: isto era o que eu precisava. Outono, sombrio. Tentei filmar algo, mas não havia expressão, nem dinâmica, nem movimento. Na Primavera do ano seguinte, vim especificamente para esta foto. Cheguei, e tive a sorte de o movimento da luz ter coincidido com o movimento da multidão. E saí feliz, mas compreendendo que este era apenas o início do meu trabalho, porque tinha de ligar o sujeito social ao universo, para o retirar da realidade. Para criar, se quiser, uma fantasmagoria. Mas não é surrealismo, eu próprio lhe chamaria hiper-realismo.

– Hiperrealismo de Mikhailovsky!

– Bem, sim..

– Deixei Leninegrado feliz, e depois houve meses passados no laboratório?

– Quando estou em chamas, chamemos-lhe isso, pára ou prolonga o tempo. Posso trabalhar 24 horas por dia, infinitamente. Para café, sem dormir. A realidade fecha-se completamente. Depois, quando tudo está feito, ainda demoro muito tempo a habituar-me, a aceitar a imagem que encontrei para mim, a admirá-la ou algo assim..

– E houve muitas delas, versões desta?

– Como regra, existe apenas uma versão, só pode haver correcções em proporções, rácios, tonalidade, porque qualquer fotografia, mesmo em preto e branco, é uma pintura, literalmente uma pintura.

– Como é que se filma retratos??

– Na superfície, o meu retrato não tem nada a ver com montagem; na realidade é uma montagem psicológica… Pode pegar num negativo e fazer uma série de retratos, dez retratos, todos mostrando diferentes estados psicológicos.

– Dependendo de como se imprime?

– Dependendo de como modelo o espaço, a arquitectónica do rosto, que elementos trago para fora: posso esconder algo, posso puxar algo para fora, posso acentuar. Como regra, tento moldar as proporções enquanto disparo. Embora não seja uma fotografia de estúdio, porque todos os meus retratos são criados no ambiente de um indivíduo, no seu espaço. Tento usar a luz natural que é de Deus. Há muito trabalho de preparação em curso. Vejo como a luz se vai instalar, como a virar. Estou a tentar encontrar algum fundo neutro.

– Também não traz consigo os antecedentes? Não há nenhum veludo preto pendurado ali?

– Não, pode ser uma parede de tijolo, pode ser um pequeno padrão no papel de parede… Tento separar o espaço de alguma forma, para que o fundo fique embaçado e para deixar a pessoa sozinha consigo mesma.

– Os seus retratos são maioritariamente filmados com uma câmara 6×6?

– A maior parte dela, depois comecei também a usar uma câmara “estreita”. E isso, também, teve de ser tecnologicamente contabilizado. Mas ainda domino o delicado sentido da luz o suficiente para o compreender tanto na filmagem como na impressão – também há luz, que muitas pessoas esquecem por alguma razão..

– Sempre foi um fotógrafo artístico, com pensamentos profundos e uma filosofia própria, e ninguém o via como um fotógrafo social. E de repente – como um tiro preciso – o seu trabalho “Convite para uma Execução” é sobre os últimos meses na vida de Valery Dolgov, um assassino impiedoso e ganancioso. Como é que, de repente, entrou numa fotografia completamente diferente?

– Não se trata de uma fotografia completamente diferente. O espaço social é o mais próximo das realidades, e todo o tempo, como explorador e por vezes apenas como cronista, eu documentava a vida à minha volta, tentando utilizar estes temas também nas minhas montagens.

E ao longo do tempo, desenvolvendo uma filosofia de fotografia de montagem, aprendi com a experiência de outros fotógrafos que tudo está na busca criativa, claro. Qualquer ideologia de um programa local acaba em si em algum momento. Atinge-se um certo nível, um certo pico de percepção e consciência deste espaço, e depois começa-se a repetir-se. E eu tive medo de me encontrar nessa situação. Quando fazia montagens, continuava a tentar ver o que estava à minha volta, e o retrato e a fotografia social eram os dois programas que estava a desenvolver em paralelo.

– Mas o convite para uma Execução começou quando foi convidado a ser fotógrafo para um projecto do documentarista Herz Frank?

– Sim, foi ideia de Hertz fazer um filme sobre os últimos dias de um homem no corredor da morte, o que lhe acontece a ele e à sua alma, e o que nos acontece a nós, as pessoas que o rodeiam, entretanto. Sou apresentado como “fotógrafo” nos créditos do filme, mas isto soa a algum tipo de troça, porque não é muito possível imaginar um fotógrafo no corredor da morte..

O filme, chamado “O Supremo Tribunal” 1987 , que leva mais de uma hora, incluiu apenas algumas fotografias, mas ocupam um sétimo do tempo do ecrã. Quando o cinema se esgotava em movimento, quando era impossível dizer alguma coisa, quando as palavras se colavam à garganta, a fotografia, a sua magia, o seu espaço começava a funcionar. A fotografia continha o não dito..

– Trabalhou primeiro como fotógrafo de filmes, e depois teve a ideia de um livro?

– Não, eu estava a trabalhar como artista. Tive uma condição desde o início: deixo tudo por minha conta, não me baseio na intenção do director, mas filmo da forma como vejo e percebo

– Assim, estava a fazer o seu próprio projecto dentro de um filme de Hertz Frank?

– No interior, sim. E eu fiz este trabalho antes do filme sair. Seis meses antes de entregar a fotografia, eu tinha uma planta pronta do livro que tem agora nas mãos… Todas estas fotografias também foram guardadas por Valery – eu trouxe-as até ele, no corredor da morte. Para além disso, estas fotografias deram direcção ao pensamento geral do filme, penso eu. Entrámos na jaula da besta no início do filme, vendo-o como um assassino, mas no final vimo-lo como um simples pecador..

– Sabia o dia em que ele foi alvejado??

– Não… Foi anunciado oficialmente dois meses depois de já ter falecido. Mas eu descobri mais cedo, literalmente no segundo dia

– Como?

– É assim que a vida funciona. Todos em Riga conheciam a história de Valery Dolgov; chocou toda a gente com a brutalidade sem sentido do crime. Dolgov, um antigo aluno e filho de um procurador, roubou um apartamento e matou duas pessoas, um homem e uma mulher, pelos quais foi condenado à morte. Um conhecido meu mandou o seu filho fazer um estágio no Ministério do Interior e preparar documentos de acompanhamento.

– Documentos do Pelotão de Fuzilamento?*

– Sim. E chamaram-me e disseram: “Sabem, levaram-no para o aeroporto, mandaram-no embora de avião”. Era impossível esconder: um carro especial, uniforme, algemas..

– Por isso, não foi baleado na Letónia?

– Não, a execução teve lugar em Leninegrado.

– Pode dizer-se que você e ele se separaram como amigos??

– Separámo-nos como familiares… Porque nesta missão era impossível ser um forasteiro, um coronel ou um guarda ou qualquer outra coisa, ou seja, um executor de alguma posição ou mesmo um fotógrafo. Tivemos de viver tudo junto com ele… A vida no corredor da morte tremeu e mudou a minha atitude em relação a tudo: a vida tornou-se mais simples, mais compreensível mas mais difícil.

– Mais claro, mas mais duro?

– Mais claro e mais duro. Sei agora muitas coisas que aqueles que ainda não experimentaram não sabem: digamos, consciência da natureza perecível do mundo, e..

– E não há nada que se possa fazer?

– Não se pode fazer nada, mas pode-se compreender muita coisa.

– Nomear cinco grandes nomes na fotografia – para si.

– Philip Halsman, Gerry Welshman, Yusuf Karsh. Três nomes. E eu sinto a energia do seu trabalho, ela permeia-me. E em outros, olhamos e vemos apenas plástico.

– Agora estamos a discutir se o digital é bom ou mau. A conversa, em geral, não tem sentido, porque é apenas um salto evolutivo. Mas todos compreendemos que as pessoas são fundamentalmente as mesmas que eram há três mil anos atrás. O que desejaria para aqueles que dão os seus primeiros passos profissionais e querem fazer uma carreira na fotografia??

– Assim, lembraram-se que não só têm olhos, não só alma, mas também consciência, porque a consciência é a organizadora de tudo. Leva-nos à acção, faz-nos perceber que somos humanos e que todos os nossos pensamentos estão ligados a este instrumento efémero e incompreensível, que é o nosso mais rigoroso censor ..

2. Letónia. A elite do Comité Central. 1985

2. Letónia. A elite do Comité Central. 1985

Wilhelm Mihailovsky: A fotografia é uma extensão natural de mim mesmo

Wilhelm Mikhailovsky: A fotografia é uma extensão natural de mim

Wilhelm Mihailovsky nasceu em 1942. Fotógrafo, artista freelancer. Vive em Riga, Letónia. Tem trabalhado nas revistas MAKSLA e LITERATURA UN MAKSLA desde 1976. Co-editora e editora de arte do semanário BALTIJSKAJA GAZETA durante toda a sua existência 1991-1995 . Em 1979, a Federação Internacional de Fotografia concedeu-lhe o título de EXCELÊNCIA EFIAP, o primeiro autor da URSS.

Em 1987, co-dirigiu com o cineasta Herz Frank o documentário “Supremo Tribunal” sobre os últimos dias de um assassino condenado à pena capital. Vencedor do prémio Golden Eye no World Press Photo Awards de 1988 para Convite à Execução. Publicado 9 álbuns de fotografias. Organizou 54 exposições individuais na Letónia e no estrangeiro entre 1976 e 2010. Participou em 300 exposições fotográficas internacionais em 50 países.

O seu trabalho pode ser encontrado nas colecções do Musee Francais de la Photographie: Musee de L’Elysee, Lausanne e outras colecções europeias.

2. Letras. CK elite. 1985 3. Ernst Neizvestny, escultor. Junho, 1989

3. Ernst Neizvestny, escultor. Junho, 1989

4. da série

4. Da série “Convite à Execução 1986-1987.

*A última pena de morte foi executada na Portugal e na Letónia em 1996.

5. Série Humanus. Uma Manhã para a Minha Menina. 1975

5. Série Humanus. Bom dia para a minha menina. 1975

6. Que tipo de homem vai ser? 1969

6. O que será você, um ser humano?? 1969

7. Antes da Comunhão. 29 de Agosto de 2007

7. Antes da Comunhão. 29 de Agosto de 2007.

8. Idílio cigano. 1986

8. O idílio cigano. 1986

9. Série Humanus. Reconstrução VII. 1976

9. Série Humanus. Reconstrução VII. 1976

Foto: Wilhelm Mihailovsky

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João Pereira

Desde que me lembro, sempre fui fascinado pela beleza do mundo ao meu redor. Quando criança, sonhava em criar espaços que não apenas encantassem, mas também influenciassem o bem-estar das pessoas. Esse sonho tornou-se minha força motriz quando decidi seguir o caminho do design de interiores.

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Comments: 2
  1. Luís

    e da minha expressão artística. Desde que descobri a Galeria Wilhelm Mihailovsky, tenho me encantado com a beleza e a variedade de obras expostas. Gostaria de saber se a galeria aceita propostas de fotógrafos amadores como eu, que desejam expor seu trabalho. Seria uma oportunidade incrível poder compartilhar minha visão e ser reconhecido nesse espaço tão prestigiado. Além disso, gostaria de saber se há algum tipo de critério ou processo de seleção para participar das exposições. Agradeço antecipadamente por sua atenção e aguardo ansiosamente por sua resposta.

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  2. Daniel Almeida

    A Galeria Wilhelm Mihailovsky: Como posso visitar essa galeria? Eles têm fotoexposições em destaque atualmente?

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